A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou, no primeiro trimestre deste ano, seu melhor desempenho desde 1999. No período, a Bovespa acumulou alta de 13,67% – melhor número para o período desde 1999, quando subiu 16,72% -, e a moeda americana ficou em último lugar, queda de 2,25%.
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Em março, porém, pela primeira vez no ano, a bolsa registrou queda mensal (-1,98%) e ficou na lanterna do ranking das rentabilidades. Na liderança de março está o dólar, com alta de 6,47%.
Especialistas explicam que a queda mensal na cotação das ações ocorreu por conta da saída de alguns investidores da modalidade.
– A Bovespa está vindo bem desde dezembro do ano passado. Em março, houve um movimento de venda de ações para a realização do lucro – explica Leandro Ruschel, diretor da corretora Leandro & Stormer.
Segundo Ruschel, a boa onda vivida entre dezembro e este mês ocorreu pela melhora do cenário externo. Para Fábio Colombo, administrador de investimentos, porém, a divulgação de indicadores chineses que mostraram um certo desaquecimento da economia do país em relação às expectativas anteriores, também impactou as cotações do mercado acionário.
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– As altas dos mercados ao redor do mundo, em março, se reverteram bem na metade do mês e mostram indefinição de rumo neste momento – considera.
Em março, todas as alternativas de investimentos da renda fixa superaram a inflação medida pelo IGP-M (0,43%). Os fundos de renda fixa foram os mais bem colocados, com ganho de 0,75%. Na sequência, aparecem os fundos DI (0,67%). Depois, vêm os CDBs (0,65%) e a caderneta de poupança (0,61%).