A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) fechou em queda de 8,08% no primeiro pregão depois do anúncio de rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos na sexta-feira pela Standard & Poor’s. É o menor patamar de fechamento desde 30 de abril de 2009 (47.289 pontos).

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Esta também foi a maior queda diária do Ibovespa desde 22 de outubro de 2008, quando o índice despencou 10,18%, no auge da crise financeira desencadeada pela quebra do banco Lehman Brothers. Essa data marca ainda a última ocasião em que o “circuit breaker” (interrupção do pregão) foi acionado.

No acumulado de 2011, a desvalorização no Ibovespa atinge 29,78%. Ao longo da tarde, a bolsa chegou a cair até 9,64%.

O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou em queda de 5,55%. Na Nasdaq, a baixa chegou a 6,9%. Na bolsa de Buenos Aires, o indicador Merval caiu 10,73%.

No câmbio, o dólar avançou 1,39% no mercado à vista da BM&F Bovespa, na qual encerrou cotado a R$ 1,6070 – o maior nível desde 26 de maio.

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Editora de ZH analisa queda nas bolsas:

Em gráfico, veja como foram as quedas pelo mundo: