A queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff, que, segundo pesquisa do Ibope divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), caiu de 43% em novembro de 2013 para 36% em março de 2014, mexeu fortemente com as cotações do mercado financeiro.

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O dólar caiu 1,68% no mercado à vista, encerrando a R$ 2,2690. Trata-se do menor valor desde 18 de novembro de 2013, quando, casualmente, também ocorreu baixa diária acima desse patamar. No segmento turismo, a cotação também cedeu com força, fechando na média de R$ 2,41 nas casas de câmbio.

O dólar se desvalorizou em grande parte graças aos recursos estrangeiros que ingressaram na Bolsa de São Paulo (Bovespa), que emplacou a maior valorização (3,50%) desde 2 de setembro de 2013, alcançando 49.646 pontos – o mais elevado patamar desde 16 de janeiro passado.

Esse comportamento decorreu da disparada dos preços dos papéis de empresas públicas, entre quais Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil. O fluxo de compra deve-se à expectativa de mudança de governo nas eleições de outubro. Parte dos investidores está desconforme com a gestão da equipe econômica do atual governo. Principal papel do índice, Petrobras PN avançou quase 8%, terminado a R$ 15,50.

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