Na tarde deste domingo, quem esteve na Praia do Mar Grosso, em Laguna, no Sul do Estado, acompanhou o esforço do Corpo de Bombeiros para evitar que um boto encalhasse na areia. O soldado Antônio Eduardo dos Santos participou da operação para manter o animal em alto mar.

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– Nós ficamos com ele uma meia hora pela manhã, mas ele parecia muito debilitado, doente. Ele retomou o fôlego e conseguiu nadar, mas a gente já estava prevendo que ele ia encalhar de novo, o que aconteceu no fim da tarde_ relatou Santos.

A jornalista Débora Remor estava no local e acompanhou o trabalho dos bombeiros. Ela retornou à praia nesta segunda-feira e encontrou o animal morto na areia. Segundo ela, não havia ninguém providenciando a remoção do boto.

– Liguei para a Polícia Ambiental, esperei uns 40 minutos, mas não apareceu ninguém. As pessoas passavam e colocavam a mão nele, parecia abandonado -contou.

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O soldado Darildo de Souza Fernandes, da Polícia Ambiental, explicou que, nesses casos, a Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca é acionada para remover o animal e fazer autópsia para definir quais foram as causas da morte animal.

– Ligamos para eles ontem (domingo), mas como eles não trabalhavam, ficaram de vir hoje. O que fizemos foi pedir o isolamento do local – afirmou.

Segundo o analista ambiental da APA, Simão Marrul, um especialista já foi deslocado para a Praia do Mar Grosso na manhã desta segunda-feira, mas ainda não é possível saber quais medidas serão tomadas em relação ao boto.

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– Nós temos um protocolo que define o que fazer de acordo com o que é encontrado em campo. Só depois de checar a situação a especialista vai saber o que fazer – explicou Marrul.