Jogando no Engenhão, o Botafogo não conseguiu se impor e acabou perdendo por 2 a 1 para a Ponte Preta. O time carioca saiu perdendo, mas achou o gol de empate ainda no primeiro tempo. Entretanto, viu os paulistas consolidarem a vitória. Com o resultado, a Ponte chega aos nove pontos na competição, mesmo número de pontos do Botafogo. O time carioca fica na frente nos critérios de desempate (três vitórias contra duas).

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Como o Corinthians, próximo adversário está envolvido nas finais da Libertadores, o Botafogo só volta a campo no dia 7 de julho, contra o Bahia, novamente no Engenhão. A partida contra o Timão foi adiada para quatro dias depois. A Ponte Preta segue no Rio de Janeiro e encara o Vasco, em São Januário, no sábado.

Primeiro tempo

O Botafogo pareceu entrar empolgado com o retorno de Loco Abreu para o time titular. Tanto que com menos de dois minutos, obrigou o goleiro Édson Bastos a fazer ótima defesa em finalização de Andrezinho.

Contudo, talvez desanimado com o baixo público rotineiro, o Alvinegro começou a dar espaços e a Ponte Preta, franco-atiradora, se aproveitou. Logo aos 14 minutos, Nikão recebeu em profundidade de Lucas e só teve o trabalho de driblar Jefferson e bater firme para o gol: 1 a 0 para os paulistas.

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Mesmo com o baque do gol sofrido, o Botafogo não esboçava reação. Aos 21 minutos, Lennon disputou com André Luís na área de Édson Bastos e caiu pedindo pênalti, não assinalado por Evandro Rogério Roman. Desesperado e sem conseguir ter o domínio das ações no meio de campo, o Alvinegro começou a procurar a jogada antes esquecida sem sua referência: as bolas alçadas para Loco Abreu. Sem sucesso.

Inusitado mesmo foi o lance que tirou o volante João Paulo Silva da partida. Após um bate-rebate na entrada da área ponte-pretana, Renato encheu o pé e a bola carimbou o rosto do jogador que foi à lona. Com o olho inchado, ele teve que deixar o gramado para a entrada de Ricardinho.

Jogando mal, o Botafogo acabou tendo sorte no final da primeira etapa. Márcio Azevedo invadiu a área e foi empurrado por Ferrón. Pênalti marcado e surpresa na hora de cobrar. Batedor oficial e voltando a equipe, Loco Abreu não foi quem cobrou a penalidade. Até porque, dos últimos sete que bateu, desperdiçou seis.

Coube a Andrezinho colocar a bola de baixo do braço e estufar as redes de Édson Bastos, deixando tudo igual no Engenhão. Quando o revés para o intervalo era visto de forma ululante, o Glorioso desceu com o sabor de vitória.

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Segunda etapa

A expectativa da torcida alvinegra para o segundo tempo era da repetição do filme das outras cinco rodadas do Botafogo nesse nacional: viradas. Com Lucas Zen na vaga de Jádson, Oswaldo de Oliveira ganhou em marcação, já que o time seguia dando espaços para a Ponte Preta e o titular ainda não está 100% recuperado da lesão no meio de semana.

Mas parece que nada mudou. E os botafoguenses que estavam esperando uma nova virada, ficaram a ver navios aos oito minutos. Esse foi o tempo que Nikão precisou para colocar Ricardinho em diagonal de frente para Jefferson. Chute forte, no canto esquerdo do camisa 1 alvinegro. A Ponte voltava a estar na frente do marcador. Aos 10, Oswaldo tirou Loco Abreu e colocou Elkeson na vaga do uruguaio, sumido durante os cerca de 60 minutos que ficou no gramado.

Talvez angustiada com a sina de ver o Glorioso virar as partidas, a Macaca seguiu encurralando o Botafogo no campo de defesa e viu André Luís, sozinho, desperdiçar a chance de marcar o terceiro gol e liquidar a fatura. Na sequência, Nikão sentiu e pediu para ser substituído. Porém, caído no gramado, o jogador foi abordado pelo alvinegros e deu-se início uma pequena confusão, logo controlada. Bruno Sabino foi para o jogo. No Botafogo, Maicosuel entrou na vaga de Felyppe Gabriel.

Errando passes e nervoso, o Botafogo se jogou para frente, mas sequer conseguia criar boas jogadas. Cansada, a Macaca ainda teve as melhores chances, mas desperdiçou e teve que apelar para as faltas na intermediária, deixando o Alvinegro longe da meta de Édson Bastos. Naturalmente, o Glorioso pressionou nos minutos finais, mas não teve forças. A derrota veio.

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