O presidente do Figueirense, Norton Boppré, se manifestou oficialmente a rádio do clube sobre este atual momento do futebol brasileiro, onde os times da Série B deram férias coletivas para os seus jogadores a partir do próximo dia primeiro. De acordo com o dirigente, este é um momento que o clube precisou ceder para garantir os empregos e as atividades do clube mantidas.

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Entendendo a situação atual do país e no mundo, seja na saúde ou na economia, o Figueirense não saiu da linha e seguiu o que foi definido na reunião dos clubes da segunda nacional realizada na quinta-feira (26). O presidente alvinegro também entendeu que esta era a melhor saída. “Nesse cenário de imensa dificuldade por essa pandemia e pelas medidas das autoridades, nos coube tomar como clube de futebol junto com as associações que integram a Série B do Campeonato Brasileiro em diversas reuniões, tivemos que tomar algumas decisões em caráter emergencial. Também entendendo que os atletas são parceiros no processo e que todos nós juntos devemos em um ato de responsabilidade de compartilhamento e obrigações, devemos ceder para que neste momento possamos ter as atividades do clube mantidas, os empregos mantidos e foi com base nisso que nós tivemos que estabelecer algumas das decisões da medida provisória número 927 de 22 de março do corrente exercício”, explicou o presidente.

Boppré aproveitou o momento para dizer como a informação foi passada para os atletas e integrantes da comissão técnica e como eles receberam a decisão. “Neste momento da impossibilidade de um convívio e de uma reunião coletiva, nós fizemos através do departamento de futebol que recebeu da diretoria essa incumbência de externar isto aos atletas e aos integrantes do departamento de futebol sobre as decisões iniciais e os encaminhamentos iniciais que certamente deverão ser analisados, alterados ao longo das próximas semanas, haja vista, temos no próximo dia 15 de abril uma reunião da CNC (Comissão Nacional de Clubes) fará uma avaliação, passado este período todo de paralisação para que nós possamos juntos avaliar e sugerir e quem sabe trazer novas orientações e encaminhamentos”, disse o dirigente.

Sobre a sequência do calendário do futebol brasileiro, Norton deixa claro que tudo vai depender do tempo de paralisação. “Tudo vai depender do tempo, do período que esta paralisação terá. É possível alguma adaptação para que o campeonato catarinense termine e sei que este é o desejo do presidente Rubens (Angelotti), assim ele externou e obviamente é o desejo de todos e estamos nesta expectativa”, enfatizou o dirigente que ainda citou que primeiro vai cumprir as determinações das autoridades de saúde para depois trabalhar para saber da sequência do calendário brasileiro. O presidente ainda ressaltou que a CBF deixou claro para todos os clubes que tem como meta encerrar, no campo, os estaduais e depois fazer o Brasileiro.

Mesmo com a paralisação das atividades, o presidente do Figueirense disse que o clube fez todos os esforços para pagar o mês de março de forma integral para todos os funcionários. “Vamos pagar o mês de março,mesmo com dificuldades, de forma integral para todos os funcionários”, finalizou o presidente.

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