Moradores do condomínio residencial Praia Comprida, próximo ao Hospital Regional de São José, ficaram bastante assustados na tarde desta segunda-feira (15), depois que o zelador encontrou um artefato muito parecido com uma bomba caseira. O objeto estava numa sacola dentro de uma lixeira.

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A Polícia Militar foi chamada. Ao chegar no local, para evitar qualquer risco de explosão, os agentes acionaram o esquadrão antibomba do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Quatro policiais do Bope foram até o condomínio, isolaram o local e levaram a suposta bomba até a quadra de esportes.

Conforme o major do Bope Yuri Brandão, o artefato não continha nenhum material explosivo no seu interior. Ele possuía componentes eletrônicos ligados a dois cilindros de papelão. E foi usado um canhão disruptor para desmantelar o simulacro de forma remota.

— Era um material que lembrava uma bomba, pode ser alguém que fez de brinquedo e depois jogou fora. Não tem nenhum ato criminoso aí — argumentou o major.

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Mesmo assim, o zelador do condomínio foi até a delegacia prestar depoimento sobre o ocorrido. Lucius Carvalho, subcomandante do Bope de Santa Catarina, explica o que é o canhão disruptor.

— É um aparelho canadense utilizado pelos esquadrões de bomba de todo mundo em que ele executa um disparo controlado em ataque ao objeto suspeito, proporcionando condições para que o controlador analise o artefato e possa dizer se é uma bomba ou não.

O subcomandante não acredita que o artefato foi feito com o objetivo de causar um falso alarme e perturbação da ordem.

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— Não é o nosso cotidiano, mas Santa Catarina tem incidentes com bombas e explosivos, principalmente com relação a ataques a caixas eletrônicos, em que são utilizados explosivos comerciais, com detonadores industrializados. Mas nesse caso não, com característica improvisada, com outro proprósito que não o criminoso, nós não temos esse tipo de incidente.