William Bonner usou o Instagram para denunciar uma pessoa que o vem perseguindo pelas redes sociais. O apresentador publicou uma captura de tela do celular onde mostra diferentes perfis criados pelo mesmo usuário para atacá-lo nos comentários de suas fotos. Na legenda, Bonner escreveu um extenso texto relatando o caso, iniciado logo após o término de seu casamento com Fátima Bernardes.

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– Manifesta o desejo de que eu morra. E de forma lenta e dolorosa. Alguns seguidores ficam horrorizados, envolvem-se em discusões, acabam sendo desrespeitados. Eu a bloqueio. E bloquearei sempre. É do jogo – publicou o jornalista.

A atitude de expor a perseguição surgiu, segundo o texto, após um ataque feito em um a foto publicada de seu pai.

– A pessoa cria mais um perfil pra ultrapassar todos os limites, ao desrespeitar um registro da memória de meu pai. É muito feio. É perverso. Doentio – disse.

No final, o apresentador questiona ainda se deve preocupar-se que esta perseguição virtual extenda-se para a vida pessoal.

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– Será que essa agressividade desmedida se esgotará sempre no ambiente caótico de um espaço pra comentários? Ou devo dar atenção à ameaça de me agredir fisicamente na rua?

A pessoa me insulta desde o anúncio do fim de meu casamento, há ano e meio. Eu a bloqueio. A pessoa cria outro perfil. E insulta meus seguidores em comentários infantis, mas grosseiros. Eu bloqueio. A pessoa cria outro perfil. Manifesta o desejo de que eu morra. E de forma lenta e dolorosa. Alguns seguidores ficam horrorizados, envolvem-se em discussões, acabam sendo desrespeitados. Eu a bloqueio. E bloquearei sempre. É do jogo. E a pessoa cria mais um perfil pra ultrapassar todos os limites, ao desrespeitar um registro da memória de meu pai. É muito feio. É perverso. Doentio. Eu bloqueio mais uma vez. A vigésima-terceira, se não errei as contas. Talvez tenha sido a vigésima-nona. Mas compartilho uma preocupação. Será que essa criatura tem alguma interação com seres humanos no mundo real? Ou se trata de alguém profundamente doente e só? Será que essa agressividade desmedida se esgotará sempre no ambiente caótico de um espaço pra comentários? Ou devo dar atenção à ameaça de me agredir fisicamente na rua? Será que sou o único alvo da ira patológica dessa pessoa? Ou ela cria perfis fakes seguidamente pra perseguir outras? A gente costuma acreditar que o desprezo é a arma adequada contra haters. Mas, hoje, ao me deparar com os comentários na foto de meu pai, essas questões todas ganharam dimensão, pra mim. E achei que talvez fosse o caso de provocar alguma reflexão entre os que acham que pra tudo existem limites. Ou deveriam existir. Segue o jogo.

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