Os bombeiros voluntários de Joinville receberam na tarde de ontem as chaves de um novo marco da corporação centenária. As obras a nova sede estão concluídas e o espaço agora depende apenas de ajustes, como calçamento no pátio e mobiliário, para poder ser totalmente aproveitado pelos bombeiros.
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Os trabalhos, executados pela joinvilense Perville, começaram em 28 de agosto, totalizando sete meses. A velocidade foi possível graças ao sistema construtivo com tecnologia italiana. A Perville foi escolhida justamente por viabilizar a necessidade de um prédio pré-moldado que aproveitasse a água da chuva.
Os custos foram pagos com recursos próprios dos bombeiros, que só cobriram os gastos graças ao apoio de diversas empresas. Além da Perville, que cobrou preço de custo, outras empresas de Joinville e região colaboraram com materiais essenciais e que ajudaram a reduzir em pelo menos R$ 400 mil o valor total da obra.
O presidente da entidade, Moacir Thomazi, destacou os esforços de todos que colaboraram para a construção e o apoio da Prefeitura e do governo do Estado. A inauguração oficial ainda não tem data, mas a expectativa é de que os ajustes sejam concluídos nos próximos meses.
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O Corpo de Bombeiros Voluntários comemora 125 anos de existência em 2017. Foi o primeiro do Estado a unificar o atendimento com a Polícia Militar e o Samu. Hoje, a corporação, que tem cerca de 1,7 mil pessoas, entre bombeiros e funcionários administrativos, atende em torno de 35 chamadas por dia e é uma associação sem fins lucrativos de prestação de serviços de socorro em situação de emergência, ações comunitárias, educação e defesa civil.
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Encontro de gerações
Romeu E. Dressel, 78 anos, é voluntário há 59 anos e assistiu empolgado ao evento – que ainda não é a inauguração oficial. Ao lado dele, Gabriel Henrique Pereira, de 23 anos, que há dois divide o tempo no emprego como bombeiro civil com o voluntariado na corporação, contemplava seu novo local de trabalho.
– O conselho que dou para ele é que aproveite com o coração na farda. Sempre ajude os amigos. Sozinho não se consegue nada. Precisamos estar muito unidos – disse Romeu.
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– Estávamos ansiosos para que a obra ficasse pronta. A nova estrutura vai ajudar muito. Agora fica o desejo e a ansiedade pela reforma do prédio antigo – afirma Gabriel.