Três focos de incêndio em pontos diferentes de Florianópolis dificultam o trabalho dos bombeiros desde a manhã desta terça-feira. São mais de 20 homens – além do helicótero Arcanjo – se dividindo para evitar que o fogo se espalhe pelas redondezas. As causas ainda são desconhecidas, de acordo com o capitão Diogo Bahia Losso, do Batalhão de Operações Aéreas (BOA), mas a possibilidade mais provável é que tenham sido provocados por humanos.

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O primeiro, próximo às dunas da Joaquina, tem vários focos, mas está sob controle, enquanto o segundo, no Campeche, foi extinto no início da tarde. Já o terceiro, no Pântano do Sul, atinge neste momento uma área equivalente a cinco campos de futebol.

Losso explica que apenas perícias podem apurar as causas dos incêndios, porém a hipótese mais provável é que tenham sido provocados por humanos, mesmo que sem intenção, como através da queima de lixo, por exemplo.

– Não se sabe a origem dos incêndios, só uma perícia poderá dizer isso. O calor ajuda na propagação, mas a atmosfera não é propícia para uma combustão espontânea, por isso a maior probabilidade é que tenha sido causa humana, só não sabemos se intencional ou não – diz.

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O capitão Sandro, também do BOA, explica que a corporação aguarda para deslocar o efetivo até o foco no Pântano do Sul. O incêndio continua se alastrando na região da estrada que vai para os Açores, mas em uma floresta fechada e longe de residências. Nenhum dos três ameaça as casas nas proximidades.

De acordo com Losso, os três incêndios demandam um efetivo que os bombeiros não podem disponibilizar ao mesmo tempo. Ele afirma ser impossível deslocar toda a equipe para um único ponto, pois isso deixaria a parte estrutural da corporação debilitada:

– Precisamos que a equipe que está na Joaquina volte rápido para que possamos nos deslocar até o Pântano do Sul – explica.

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