As buscas foram retomadas na manhã desta sexta-feira com duas expectativas: a de encontrar os pescadores e a possibilidade de retirar ou mexer no barco sem provocar vazamentos de óleo. Com o auxílio do equipamento narguile, os mergulhadores tentarão acessar os outros cômodos da embarcação.

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Segundo o sargento Alexandre Lopes de Souza, do Corpo de Bombeiros de São Francisco do Sul, quase não há chance de salvamentos.

– A possibilidade de encontrar vida é remota – disse nesta quinta, no começo dos trabalhos.

O mestre da embarcação, Mário César Jacinto, informou aos bombeiros que dois dos cinco desaparecidos estavam em um dos compartimentos do barco onde estavam as camas.

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Como os mergulhadores ainda não conseguiram explorar todos os compartimentos, ainda há chance de que eles estejam no barco.

Duas empresas foram contratadas para as buscas e o mergulho: a Sul Resgate e a Mares do Sul. Segundo José Roberto dos Santos, dono da empresa Sul Resgate, os mergulhadores conseguiram entrar na cozinha e em uma das malocas (nome dado aos quartos dos pescadores).

– Por causa da sujeira e dos riscos, não foi possível entrar nos outros espaços. Até onde chegamos, não encontramos os pescadores – disse Santos.

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A equipe montada pelas duas empresas trabalhou nas buscas desde o início da manhã. O trabalho foi encerrado no meio da tarde depois que o grupo realizou uma varredura completa em 3D da região onde está o barco Vô João G.