As buscas pelos desaparecidos no naufrágio da embarcação Capitão Ribeiro, ocorrida na noite de terça-feira (22) no Pará, foram retomadas na manhã desta quinta-feira (24). A Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) confirmou ao G1 que foram encontrados os corpos de 21 vítimas. Segundo o governo, o dono da embarcação disse que havia 48 pessoas a bordo.

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O navio saiu do município de Santarém, oeste do Estado, com 70 pessoas a bordo, às 18h de segunda-feira (21), e afundou por volta de 22h de terça, em uma área chamada de Ponte Grande do Xingu. Chovia quando o barco afundou e muitos sobreviventes relataram que a embarcação foi atingida por uma tromba d¿água – fenômeno similar a um tornado.

A Polícia Civil investiga as causa do naufrágio. Conforme o delegado Elcio de Deus, a tripulação disse ter visto, no horizonte, “algo com o formato de um funil, acompanhado de muita chuva e vento forte”. Ainda de acordo com os relatos, a embarcação girou e afundou em seguida.

O barco não estava legalizado para fazer o transporte de passageiros. O Capitão Ribeiro não tinha registro fornecido pela Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon).

Segundo comunicado da Arcon, a embarcação pertence à empresa Almeida e Ribeiro Navegação Ltda e realizava “transporte clandestino de usuários”. Embora tivesse sido notificada pela fiscalização da Arcon no dia 5 de junho deste ano para que providenciasse a regularização, nenhum diretor da empresa compareceu ao órgão público. Ou seja, ela continuava irregular, mas navegando normalmente pelos rios da região.

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