A atuação dos bombeiros que trabalharam por quase três dias no combate à reação química em um terminal de cargas em São Francisco do Sul, quando uma fumaça amarelada se espalhou por diversas regiões da cidade, será lembrada nesta quinta-feira, às 15 horas, no quartel dos Bombeiros Militares da cidade, na Enseada.

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O primeiro dia da ocorrência, que começou durante uma noite de terça-feira, completa um mês nesta quinta-feira. Haverá uma formatura em homenagem aos bombeiros militares, voluntários e demais organizações envolvidas no atendimento.

Mas a presença do socorrista mais lembrado após o episódio ainda não será possível: o bombeiro voluntário David Marcellino, de 59 anos, que pertence à corporação de Guaramirim, continua internado no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, sem previsão de alta.

David já deixou a UTI da unidade e passou a receber os cuidados em quarto do hospital. Segundo o filho dele, Alexandre Marcellino, desde a última quarta-feira o pai deixou de respirar com a ajuda de um catéter, mas ainda tem dificuldades para falar.

O bombeiro estava na linha de frente do combate à fumaça química em São Francisco do Sul quando o vento mudou de direção e atingiu uma equipe dos bombeiros. O contato com a fumaça fez com que ele desenvolvesse uma intoxicação.

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Conforme Alexandre, o pai já tinha planos de deixar os trabalhos com os bombeiros a partir de janeiro do ano que vem. Após o incidente, a tendência é antecipar a despedida da coporação.

-Acreditamos que ele precisará de tempo para se recuperar e voltar a atuar. Isso deve antecipar a retirada dele. Mas acredito que ainda poderá trabalhar como técnico em segurança no trabalho-, conclui.