Uma conversa entre o presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Joinville, Moacir Thomazi, e o prefeito Udo Döhler, na manhã de sexta-feira, pode ter traçado as primeiras linhas para o futuro de cinco ambulâncias de unidades de suporte básico (USBs) que são de responsabilidade do município. A ideia é que o corpo de bombeiros assuma este serviço por meio de um convênio.
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Embora as conversas estejam adiantadas, a Prefeitura prefere não confirmar a parceria. De acordo com Thomazi, a conclusão da reunião é que o convênio será firmado. Segundo ele, a sugestão partiu do prefeito, em conversas informais. Foi feita uma análise e avaliado que a parceria seria benéfica para a população e também para os voluntários.
– A maior vantagem será a agilidade na manutenção das ambulâncias. Hoje, pelo serviço público, é preciso fazer uma licitação para arrumar uma viatura e ela pode ficar fora de circulação por mais tempo. Os bombeiros já podem arrumar no outro dia, claro, se houver orçamento para isso – explicou o presidente da associação.
Para os bombeiros, explicou ainda Thomazi, é um problema quando uma das quatro ambulâncias básicas do Samu que deveriam rodar todos os dias (uma precisa obrigatoriamente ficar de reserva) vai para a manutenção. Quando isso ocorre, os bombeiros, usualmente, atendem as ocorrências que são de responsabilidade do Samu.
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– Nós poderíamos assegurar quatro ambulâncias rodando todos os dias. Caso uma ou duas estragarem ao mesmo tempo, poderíamos colocar no lugar uma USB dos bombeiros, que é equivalente a esta ambulância do Samu – afirmou Thomazi.
O presidente ainda tem planos para descentralizar os veículos. Cada região da cidade, Norte, Sul, Leste e Oeste, ficaria com uma ambulância. Os funcionários das unidades móveis, um motorista e um técnico em enfermagem, caso o convênio seja confirmado, também passariam para a responsabilidade dos bombeiros.
Segundo Thomazi, o próximo passo é apresentar o projeto para a procuradoria do município. É possível que o documento seja encaminhado para a Câmara de Vereadores. As ambulâncias de atendimento avançado do Samu, para casos mais graves e que dispõe de um médico, continuam sob a responsabilidade do governo do Estado.
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