O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) deixou a área de deslizamento na BR-376, em Guaratuba, na tarde desta quarta-feira (30). O motivo é a forte chuva no local e a falta de segurança para realizar o resgate das vítimas. Há risco de um novo desmoronamento de terra, segundo a corporação. No entanto, os bombeiros do Paraná seguem na região e atuam no resgate.
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As forças-tarefas especiais catarinenses seguem à disposição dos bombeiros do Paraná, que comandam a operação, e estão no quartel de Garuva, na região Norte catarinense. A decisão de desmobilizar as equipes visa a segurança dos militares.
— Não há condições seguras de trabalho na região, pois o terreno é extremamente instável e um novo deslizamento poderia atingir as equipes de resgate — informou a corporação.
Caminhoneiro é a primeira vítima identificada da tragédia na BR-376
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Com o clima extremo, poucas pessoas estão atuando na BR-376, segundo o CBMSC. A corporação informou que o sargento Romão, cabos De Souza e Valmir, além dos cães Bravo e Zaara já deixaram o local e vão aguardar uma nova sinalização no quartel de Garuva.
Os bombeiros de Santa Catarina continuam em situação de sobreaviso, tanto para atuar no desastre do Paraná caso sejamos acionados pela corporação do Estado, quanto para atender eventuais ocorrências graves no território catarinense.
Vítimas fatais e desaparecidos
As autoridades paranaenses estimam que ao menos 30 pessoas estão desaparecidas no deslizamento. Segundo os bombeiros, pelo menos 16 carros foram arrastados pela lama. Autoridades paranaenses estimam que ao menos 30 pessoas estão desaparecidas.
Até o momento, duas mortes já foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná. Os corpos foram retirados do local na terça-feira (29).
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A primeira vítima fatal foi identificada na segunda-feira (28). João Maria Pires, de 60 anos, era motorista de caminhão e morava em São Francisco do Sul, no Litoral Norte catarinense. Outra pessoa também morreu no acidente, mas o nome ainda não foi divulgado.