Mesmo que o dia esteja quente e que a vontade de se refrescar seja grande, é vital tomar alguns cuidados durante o mergulho na praia, em rios, cachoeiras ou lagos.

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O primeiro-sargento do Corpo de Bombeiros Militar de Blumenau Dorval Zeferino, alerta que cada ambiente tem suas peculiaridades, já que os perigos são distintos:

– No mar é preciso ter atenção com os canais de retorno, aqueles conhecidos como “repuxo”. Já em locais como represas e cachoeiras é preciso ficar atento sempre à profundidade. E as crianças nunca devem ficar sozinhas, o banho em qualquer lugar deve ser monitorado.

O bombeiro cita ainda cinco regras gerais que precisam ser levadas em conta antes de

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entrar na água.

Para Zeferino, é importante avaliar os riscos de ter prudência, sem superestimar a capacidade do banhista de nadar e procurar estar sempre próximo de um posto de guarda-vidas, onde o socorro pode vir mais rápido caso haja alguma complicação.

Outras sugestões são procurar os locais rasos e sem correnteza, não ingerir bebidas alcoólicas e não tentar salvar pessoas vítimas de afogamento sem estar habilitado. Neste caso, o ideal é lançar algum objeto que a ajude a flutuar e acionar o guarda-vidas ou o bombeiros pelo 193.

No mar:

– Fique sempre atento às bandeiras que sinalizam a condição do mar.

– Preste atenção nas correntes de repuxo e evite ficar próximo de uma.

– Água no umbigo, sinal de perigo. O ditado é antigo e engraçado. Com a água na altura do umbigo é mais fácil escapar de repuxos ou buracos porque a pessoa tem mais tempo de reação.

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– Evite dar boias para crianças. Elas podem fazer a criança se virar ou mesmo se soltar dos bracinhos dos pequenos.

Em cachoeiras ou rios:

– O rio Itajaí-Açu e outros riachos e ribeirões do Vale não são recomendados por não terem pontos seguros e por causa do fundo rochoso.

– Nas cachoeiras a profundidade tende a ser maior no ponto onde ocorre a queda d?água. Informe-se bem com pessoas da região, que que conhecem o local.

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– Evite saltar de cachoeiras, principalmente se não conhecer o local. A queda pode causar, além do afogamento, fraturas que podem ter lesões irreversíveis ou provocar a morte.

Em lagoas, represas e piscinas:

– Fique atento às crianças: qualquer pequena lâmina d?água é suficiente para obstruir o nariz e a boca dos pequenos e causar um afogamento.

– Em represas e lagos é indispensável a utilização de um colete salva-vidas, seja para passeios em embarcações ou banhos.

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– Atenção às profundidades. Nas represas de Rio dos Cedros, a profundidade dos lagos pode chegar a oito metros. O local é um dos pontos fora do litoral que conta com salva-vidas.