O incêndio que atingiu na manhã desta segunda-feira a favela do Moinho, na região central de São Paulo, foi controlado pelo Corpo de Bombeiros por volta das 8h15min. As chamas consumiram parte da comunidade e causaram a interdição em algumas das principais vias da capital. Este é o sétimo incêndio em favelas da capital paulista nos últimos 40 dias e o 34º caso apenas no Estado de São Paulo.

Continua depois da publicidade

As autoridades ainda não sabem dizer o que teria iniciado o incêndio. Vinte viaturas dos bombeiros e cerca de 70 homens da corporação atenderam à ocorrência. A Defesa Civil, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), uma equipe da Eletropaulo e a Polícia Militar acompanham os trabalhos. Até as 8h30min não havia informações sobre vítimas.

Por causa da intensidade das chamas, que correm por baixo do Viaduto Orlando Murgel, a via está interditada nos dois sentidos. A ponte liga as avenidas Rio Branco e Rudge, na região dos Campos Elísios.

A CET recomenda aos motoristas que utilizam a Avenida Rio Branco, sentido centro, a seguir o desvio pelas ruas Norma, Pieruccini Giannotti e Sérgio Tomás. No sentido bairro deverão utilizar a Avenida Duque de Caxias. Duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estão paradas em função do incêndio. Os trens da linha 8 tiveram circulação interrompida entre as estações Júlio Prestes e Barra Funda.

Já a linha 7 parou na Estação Barra Funda, onde é possível fazer transferência para o metrô. A assessoria de imprensa do Metrô informa que no horário de pico todos os trens já estão em circulação para atender ao aumento de demanda. O incêndio, segundo eles, não interfere na circulação do Metrô.

Continua depois da publicidade

Já os usuários de ônibus são mais atingidos pelas interdições, são 17 linhas da SPTrans que tiveram a circulação parada ou alterada, afirma a companhia. Há técnicos da SPTrans na região para orientar sobre o percurso dos coletivos. Em dezembro de 2011, a mesma comunidade foi vítima de um grande incêndio, quando 368 barracos foram destruídos e cerca de 1,5 mil moradores ficaram desabrigados.

Na época, o plano era transformar a região em parque. Segundo a Prefeitura informou na data, três terrenos estavam em análise para receber as famílias que ocupam o Moinho.