Nove bombeiros militares de Santa Catarina aguardam em Porto União, no Norte do Estado, para se unir aos esforços de resgate em Brumadinho, Minas Gerais, onde uma barragem desabou na sexta-feira. O subcomandante do Corpo de Bombeiros, Edupércio Pratss, explica que as condições atuais da lama restringem o acesso à área da tragédia.

Continua depois da publicidade

— Há uma chamada zona quente. Nessa área entram apenas integrantes do Corpo de Bombeiros, de Minas Gerais, via aeronave, para retirar pessoas ilhadas ou visivelmente localizadas. A lama está muito mole . Qualquer pessoa que tentar caminhar naquela lama, e mesmo um cão de busca, vai afundar em dois, três passos.

Assim a entrada em ação dos bombeiros catarinenses ocorrerá em um segundo momento, na busca de vítimas.

— Apoiamos Mariana e foi um trabalho em que mantivemos equipe de apoio por mais de 30 dias. E esse caso deve ser semelhante.

Nove bombeiros militares, três viaturas 4×4, três binômios (dupla entre cão de busca e tutor bombeiro militar) e dois drones, com pilotos irão ao local do desastre. Além da primeira equipe que viaja a Minas, mais oito bombeiros militares, duas viaturas tracionadas e dois binômios estão de prontidão em seus quartéis para, caso os gestores da crise julguem necessário, serem empregados na operação.

Continua depois da publicidade

Ouça a entrevista do subcomandante Edupércio Pratts: