Em poucos dias, a vida do bombeiro de Joinville, Laudinei Marmol, de 29 anos, sofreu um mudança que afetou o trabalho, questões financeiras e a família. Picado no pé por uma aranha-marrom em 10 de janeiro, ele não consegue andar por causa das dores. Sem trabalhar e com os custos do tratamento pesando no bolso, uma “vaquinha” online foi criada para arrecadar dinheiro a ele.
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A situação é delicada. Laudinel foi afastado do trabalho devido à infecção na pele e, desde então, ficou sem fonte de renda para sustentar os familiares. A situação piora em um cenário onde a esposa, Elisangela, depende da renda do marido para trabalhar. Dessa forma, o casal, que tem dois filhos, está sem salário.
— É uma situação bem complicada, porque em 30 dias minha vida mudou totalmente, sem poder trabalhar e sem renda — lamenta.
Laudinei é bombeiro efetivo em Joinville, mas mora em Araquari junto com a companheira, que é cozinheira e diarista, além dos filhos Théo, de 5 anos, e Maria Eduarda, de 10.
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Sem previsão de alta médica, Laudinei não pode mais trabalhar como bombeiro e nem fazer as entregas de marmitas vendidas pela esposa, que complementava a renda da família. Além de afetar o dia a dia, o bombeiro relata que a infecção no pé o tornou bastante dependente.
— Agora, minha esposa tem que fazer praticamente tudo, pois ainda não posso andar. Devido ao tendão estar exposto, sinto muita dor para andar — afirma.
Bombeiro chegou a ser internado em Joinville
Em 10 de janeiro, Laudinei estava em casa quando decidiu lavar roupas. Momentos depois, ele sentiu a aranha passando sobre o pé. O bombeiro não chegou a sentir a picada, apenas sacudiu o pé e viu o animar sair. Dias depois, os sintomas apareceram, com inchaço e vermelhidão na região.
Após o surgimento das dores, o rapaz foi até ao Pronto Atendimento (PA) de Araquari. A orientação foi o uso de pomada e antibiótico por tempo indeterminado. Um dia depois de ir ao PA, Laudinei buscou ajuda no Hospital São José, em Joinville.
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— Me passaram mais medicação e me liberaram. Nesse tempo, o inchaço, o vermelhidão e a dor só foram aumentando — desabafa.
Após diversas idas ao médico, o caso piorou em 19 de janeiro. Devido à formação de uma grave bactéria no local da picada, o bombeiro foi internado e liberado apenas do dia 31.
Recuperação e esperança de dias melhores
Sem previsão de volta ao trabalho, Laudinei segue fazendo o tratamento orientado pelo médico. A recuperação, porém, é lenta, acompanhada de remédios para dor e outras prevenções necessárias.
— Os cuidados recomendados pelo médico foram curativos diários, repouso e evitar firmar o pé no chão — comenta.
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Como não consegue exercer a profissão, o bombeiro recorreu a uma perícia médica no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para buscar um afastamento com auxílio financeiro. Entretanto, a consulta está agendada apenas para 15 de maio.
Os interessados em fazer uma doação devem clicar neste link. Até nesta terça-feira (14), já foram arrecadados R$ 3,3 mil. A meta é atingir R$ 6 mil.
Sob supervisão de Lucas Koehler
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