O líder da oposição síria exigiu uma reunião urgente do Conselho de Segurança sobre o “massacre” cometido na região de Damasco, onde teriam morrido pelo menos 100 pessoas, possivelmente vítimas de gases tóxicos utilizados pelo governo, segundo os insurgentes.
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– Peço ao Conselho de Segurança da ONU que organize uma reunião urgente para assumir suas responsabilidades ante esta matança – disse Ahmad Jarba ao canal Al-Arabiya.
Ele também pediu à comissão internacional que investiga na Síria o uso de armas químicas que visite o local dos bombardeios desta quarta-feira.
A Liga Árabe também solicitou aos inspetores da ONU, atualmente na Síria, que visitem de imediato a região de Damasco que supostamente foi atacada por armas químicas.
Em um comunicado, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, pede aos inspetores de armas químicas que sigam imediatamente para a região “para constatar a realidade da situação e investigar as circunstâncias do crime”.
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O principal grupo de oposição da Síria também acusou o regime de Bashar al-Assad de ter matado mais de 650 pessoas nesta quarta-feira em um ataque com armas químicas contra os subúrbios de Damasco.
“Mais de 650 pessoas mortes confirmadas em um ataque com armas químicas na Síria”, afirma a Coalizão Nacional em sua conta no Twitter.