Ao menos 31 pessoas morreram nesta terça-feira em ataques aéreos da coalizão árabe sob comando saudita contra o Iêmen, especialmente a capital, Sanaa, nas mãos dos rebeldes xiitas huthis, segundo fontes médicas.

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Na parte da manhã, poderosas explosões sacudiram o centro de Sanaa, de acordo com jornalistas da AFP. Ao menos sete “civis” e três guardas costas de um oficial rebelde, Khaled Anduli, morreram, segundo informaram fontes médicas.

O site sabanews.net, controlado pelos rebeldes, que tomaram Sanaa há um ano, evocaram 15 mortos e 77 feridos.

Várias testemunhas afirmaram que a Academia de Polícia foi um dos alvos dos bombardeios na capital.

Desde que um míssil matou na sexta-feira passada 60 soldados da coalizão árabe-sunita na província de Marib, ao leste de Sanaa, os ataques aéreos contra as posições rebeldes na região da capital não dão trégua.

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Além da Academia de Polícia, os ataques desta terça-feira atingiram o quartel-general do Serviço de Segurança Central, afirmaram testemunhas.

Durante a noite, 21 rebeldes morreram numa série de ataques contra a cidade de Bayhan.

O conflito no Iêmen, país pobre da península arábica, já deixou quase 4.400 mortos e 1,3 milhão de deslocados desde março, segundo a ONU.

A Arábia Saudita e seus aliados árabes iniciaram uma operação no Iêmen para impedir que os huthis assumissem o controle de todo o país depois de uma ofensiva em 2014.

Com o apoio da coalizão, as forças governamentais retomaram desde julho o controle de cinco províncias do sul e estão concentrando tropas na província de Marib para tentar reconquistar Sanaa, mais ao oeste.

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* AFP