Cinco pessoas morreram em um bombardeio na cidade líbia de Benghazi, nesta segunda-feira à noite – disseram fontes de Saúde, enquanto o Parlamento reconhecido internacionalmente rejeitava o acordo de paz proposto pelas Nações Unidas.
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O hospital Al Jalaa, de Benghazi (leste), relatou em sua página no Facebook que quatro pessoas morreram, e uma quinta faleceu no centro por causa do bombardeio. Além disso, houve três feridos. Segundo uma fonte do hospital, a maioria das vítimas “é de crianças com menos de 10 anos”.
Uma fonte militar de Benghazi confirmou o bombardeio, ocorrido no bairro de Laithi, mas não há informações sobre sua origem.
Já o EI anunciou em um vídeo a execução de dois homens no leste da Líbia. Um deles foi apresentado como um cristão sudanês, e o outro, como um líbio que lutava ao lado do governo reconhecido internacionalmente.
Desde o ano passado, duas autoridades políticas disputam o poder na Líbia: uma em Trípoli, nas mãos de uma coalizão de milícias; e outra, em Tobruk (leste), aceita pela comunidade internacional.
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Hoje, uma maioria de deputados do Parlamento líbio em Tobruk, reconhecido pela comunidade internacional, rejeitou o plano de paz da ONU proposto em 9 de outubro. Este plano prevê a criação de um governo de união nacional.
O deputado Ali Tekbali revelou que a decisão não exigiu qualquer votação, “porque a maioria dos membros é contra” o plano das Nações Unidas.
Após meses de negociações com representantes dos Parlamentos em Trípoli e em Tobruk, o representante da ONU Bernardino León anunciou, no início do mês, um acordo de união nacional para tirar o país do atoleiro. O tratado foi logo rejeitado pelo Parlamento em Trípoli.
Mergulhado no caos desde a queda de Muammar Kadhafi em 2011, o país sofre com os combates entre diferentes facções armadas, entre elas o Estado Islâmico.
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* AFP