O Bom Senso FC publicou nota na qual listou “sete esclarecimentos sobre futebol e política”. O movimento de jogadores disse ser apartidário e manifestou desejo de dialogar com todos os candidatos à presidência da república, assim como com os presidentes de clubes.

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Mesmo diante das divergências do grupo com a direção da CBF, o Bom Senso defendeu diálogo com a entidade, e afirmou defender uma visão mais “técnica e científica” do esporte.

Relembre a entrevista especial de Paulo André, líder do Bom Senso, a ZH

Romário detona contratação de Gilmar Rinaldi

Confira a nota na íntegra:

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7 ESCLARECIMENTOS SOBRE FUTEBOL E POLÍTICA

1 – SOMOS APARTIDÁRIOS

O movimento é uma organização de pessoas dispostas a defender uma nova visão de futebol. Nosso compromisso é único e exclusivo com as nossas bandeiras. Não nos cabe defender os interesses de nenhum partido, sobretudo com a proximidade das eleições.

2 – QUEREMOS CONVERSAR COM TODOS OS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA

Nossa intenção sempre será de ampliar e aprofundar o debate sobre o futebol brasileiro. Todo candidato interessado em olhar com a devida atenção para esse esporte é mais do que bem-vindo a dialogar conosco.

3 – QUEREMOS CONVERSAR COM TODOS OS PRESIDENTES DOS CLUBES

A Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte é um avanço com relação ao projeto original – o PROFORTE -, mas ainda é muito frágil. Os mecanismos de fiscalização e os instrumentos de sanção estão desarticulados e serão ineficazes. Queremos conversar com os presidentes de clube justamente para elaborar um projeto que funcione para todos.

4 – QUEREMOS CONVERSAR ATÉ COM A CBF

Procuramos e continuamos a procurar a via do diálogo com a CBF. Esperamos que a chegada de Gilmar Rinaldi como coordenador de seleções mobilize os dirigentes dessa entidade sobre a necessidade de ouvir os atletas.

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5 – DEFENDEMOS A DEMOCRATIZAÇÃO DA CBF

Estamos apontando para as falhas estruturais do futebol brasileiro muito antes do 7 a 1. Entendemos que o estado precário em que nos encontramos seja resultado direto de um processo político arcaico que garante direito a votos apenas a 47 homens: os 27 presidentes de federações e os 20 presidentes dos clubes da série A.

6 – O QUE SIGNIFICA DEMOCRATIZAR A CBF?

Democratizar a CBF significa permitir que mais atores importantes do futebol (jogadores, treinadores, árbitros, executivos etc), além dos clubes e das federações, tenham direito a votar e a participar das principais decisões do esporte no país, podendo alterar o regulamento das competições e eleger os seus dirigentes.

7 – POR QUE DEMOCRATIZÁ-LA?

É preciso fazer com que as entidades de administração do desporto (Federações e Confederações) que regem o esporte no país tenham uma visão mais ampla, menos politico-burocrática, mais técnica e cientifica. Seria uma oxigenação saudável, permitindo que novos ares refresquem e animem a estrutura de poder da entidade para que estejam sempre em constante desenvolvimento. Só com essa diversidade será possível abordar todas as dimensões e os interesses do esporte.

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