Saiu do ar, perdeu lugar. Como essa brincadeirinha de criança é premissa na praia, muitos optam por um lanche rápido no lugar do almoço. Enrolado na palha e lambuzado de manteiga, o milho verde dispara como o preferido à beira mar. Em um dos maiores redutos de hermanos da Ilha, a Praia dos Ingleses, ele é líder de venda nas barraquinhas espalhadas pela areia.

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O “aperitivo” custa em média R$ 3 e pode ser comido com manteiga e sal. A pequena Joaquina Gonçalvez correu do mar para dar uma bocada no milho da vó Célia Gonçalvez. Ela e a filha Belén se deliciaram com a iguaria, ali mesmo, para não perder um espacinho privilegiado de frente para o mar.

O mato grossense Antônio José Schinche também matou a fome com o bom e velho milho verde. Ele e a família vieram nesta quinta-feira de Itapema só para passar o dia. A tiracolo, o isopor cheio de água, refri e cerveja. Foi só sentir o cheiro de manteiga derretida que ele resolveu fazer uma boquinha.

– É para segurar até o almoço. Depois quem sabe um churros de sobremesa – completa.

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Conforme a vendedora Raissa Nantes de Azevedo, alguns clientes gostam de uma estranha combinação.

– Vários argentinos pedem maionese para passar em cima. A gente não tinha, mas como começaram a pedir compramos sachês.

Ela garante que o ‘horário de pico” do milho verde é por volta das 16h, quando a criançada sai da água. Na alta temporada, só a barraca onde ela trabalha chegou a vender cerca de 100 espigas por dia.