O presidente Jair Bolsonaro, em seu terceiro dia em São Francisco do Sul, no Litoral Norte de SC, gravou um vídeo em que defende a maior taxação de empresas de redes sociais e fala que “o certo” era que alguns jornais deveriam ser tirados de circulação porque “são fábricas de fakenews”. A fala veio após ele alegar que o Facebook estaria impedindo que os seguidores da página do presidente publiquem imagens nos comentários das publicações.

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— Com todo respeito, […] eu sou qualquer um do povo: proibir anexar imagens a título de proteger fake news. O certo é tirar de circulação – não vou fazer isso, porque sou democrata – tirar de circulação Globo, Folha de S.Paulo, Estadão, [O] Antagonista, [que] são fábricas de fake news — disse o presidente.

O vídeo foi gravado e publicado no perfil do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que o acompanha na viagem a São Francisco do Sul. Eles chegavam à praia do Forte após um passeio de jet ski quando o deputado começou a filmar o pai e a comentar a situação que ocorreu nas redes sociais.

— O governo federal também, junto com o Parlamento, criar uma legislação, taxar mais ainda esse pessoal [redes sociais] que paga muito pouco de imposto para operar dentro do Brasil; tomar medidas para realmente garantir a liberdade de expressão. Na minha página, na página de qualquer um — completou.

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Bolsonaro havia feito um pedido aos seguidores para que enviassem as notas fiscais dos postos de combustível após abastecerem R$ 100. Na sexta-feira (12), ele afirmou em conversa com os apoiadores na frente do Palácio do Planalto que não recebeu nenhuma nota porque o Facebook bloqueou as imagens.

De acordo com uma nota da rede social de 10 de fevereiro, um teste está sendo aplicado “para uma pequena porcentagem de pessoas no Canadá, Brasil e Indonésia” reduzindo o conteúdo de política na plataforma. Já os Estados Unidos devem ser incluídos na testagem “nas próximas semanas”. O Facebook alegou que tem recebido a informação de usuários que “não querem que conteúdo político prevaleça” em seus murais de notícias.

Em SC, Bolsonaro defende mais taxas para redes sociais e fala que “o certo era tirar jornais de circulação”

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