O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou, nesta sexta-feira (15), a lei que remaneja mais de R$ 600 milhões do Orçamento 2021 previstos, originalmente, para o financiamento de pesquisas e projetos científicos. O texto, que havia sido aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada, foi alvo de críticas, principalmente da comunidade cientifica.
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No total, 90% dos recursos que financiariam projetos científicos, inclusive bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), serão repassados, por orientação do Ministério da Economia, para outras pastas. O destino para o crédito suplementar, de acordo com o texto, seria para despesas previstas na Lei Orçamentária de 2021, como agropecuária, rádiofármacos e abastecimento de água.
Mandante da pasta, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, fez apelo a Jair Bolsonaro (sem partido), que prometeu ajudá-lo a repor os recursos. Pontes, inclusive, disse ter ficado “muito chateado” com a decisão e revelou ter pensado em deixar o ministério.
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