O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a política de preços da Petrobras neste sábado (12), dois dias depois de a estatal ter anunciado reajuste dos valores dos combustíveis. Ainda assim, ele disse que não irá alterar o modelo adotado pela empresa.
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— Tenho uma política de não interferir, sabendo das obrigações legais da Petrobras. Para mim, particularmente falando, é um lucro absurdo que a Petrobras tem no momento atípico no mundo. Então, falar que eu estou satisfeito com o reajuste, não estou satisfeito com reajuste, mas não vou interferir no mercado — disse em evento de seu partido em Brasília.
A Petrobras adota desde 2016, época do governo Michel Temer (MDB), um sistema que atrela os preços aos derivados de petróleo no mercado internacional. Os valores ficam, portanto, suscetíveis às altas da cotação dos barris no mundo e do dólar no câmbio.
O aumento mais recente imposto pela estatal foi anunciado na última quinta (10). Gasolina e diesel subiram 18,8% e 24,9%, respectivamente, nas refinarias. Já o gás liquefeito de petróleo (GLP) teve alta de 16,1%, também valendo a partir de sexta (11).
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