No Orçamento de 2022, o presidente Jair Bolsonaro vetou recursos para áreas de pesquisa científica, e políticas públicas para indígenas e quilombolas. Projetos para igualdade e enfrentamento à violência contra mulheres também foram atingidos. As informações são do G1.
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Ao todo, o chefe do executivo fez cortes de R$ 3,18 bilhões. Desses, cerca de R$ 11 milhões iriam para pesquisa e desenvolvimento tecnológico em saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Os ministérios do Trabalho e Educação foram as pastas com maiores cortes. Apenas no Ministério do Trabalho foi R$ 1 bilhão. No Ministério de Educação, a soma dos cortes fica em R$ 739,9 milhões.
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Dentro do orçamento foram mantidos o fundo partidário de R$ 4,9 bilhões e R$ 1,7 bilhão para reajuste de servidores. De acordo com o Governo Federal, os cortes foram feitos para ajustar o Orçamento às despesas obrigatórias.
Veja as áreas que sofreram cortes:
- Pesquisa, desenvolvimento científico e popularização da ciência nas unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia;
- Apoio a projetos de tecnologias aplicadas, tecnologias sociais e extensão tecnológica articulados às políticas públicas de inovação e desenvolvimento sustentável do Brasil;
- Fomento à pesquisa e desenvolvimento voltados à inovação, a tecnologias digitais e ao processo produtivo nacional;
- Formação, capacitação e fixação de recursos humanos para o desenvolvimento científico;
- Apoio à consolidação, reestruturação e modernização das instituições federais de ensino superior;
- Ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão;
- Reconhecimento e indenização de territórios quilombolas;
- Consolidação de assentamentos rurais;
- Reforma agrária e regularização fundiária.;
- Regularização, demarcação e fiscalização de terras indígenas e proteção dos povos indígenas isolados;
- Proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas;
- Políticas de igualdade e enfrentamento à violência contra as mulheres.
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