Após se declarar curado do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro disse durante transmissão em rede social desta quinta-feira (30), que precisou fazer exames de sangue por sentir “um pouco de fraqueza”. Segundo Bolsonaro, os testes acharam “um pouco de infecção”, que atribuiu “a mofo no pulmão” em tom de ironia, e que motivou o uso de antibióticos.
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Mesmo assim, o presidente voltou a fazer propaganda da hidroxicloroquina. O medicamento não tem eficácia cientificamente comprovada contra o coronavírus. Bolsonaro, no entanto, afirmou que vem usando no tratamento da infecção por Covid-19.
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– Depois de 20 dias dentro de casa, a gente pega outros problemas, peguei mofo, mofo no pulmão deve ser. E amanhã, barra pesada, porque a temperatura lá em Bagé (RS) tá zero grau – disse Bolsonaro, ao falar sobre a agenda de sexta-feira (31).
Na live, Bolsonaro também defendeu o trabalho do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, e criticou o primeiro nome a ocupar o posto em seu governo, o médico Luiz Henrique Mandetta.
– Tivemos lá um médico primeiro [Mandetta], ó a desgraça que foi. O primeiro médico. O segundo foi muito rápido, o garoto lá, o segundo ministro [Nelson Teich], por questão de foro íntimo resolveu sair, nada a falar sobre ele, tenho até a agradecer a colaboração que eles nos deu por um pequeno período de tempo ali. E o Pazuello é um gestor – disse Bolsonaro.