O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse na abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), nesta terça-feira (22), que seu governo é vítima “de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal“. Ele afirmou que a floresta brasileira é muito úmida e, por isso, não tem como o fogo se espalhar.
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> Ouça o discurso do presidente Jair Bolsonaro na ONU
Em uma fala gravada de cerca de 15 minutos, Bolsonaro atacou a imprensa e defendeu sua atuação frente à pandemia de coronavírus. A Assembleia Geral é o principal órgão deliberativo da ONU. É lá que os representantes dos 193 países-membros da organização se reúnem para discutir assuntos que afetam as comunidades internacionais e todos têm direito a voto. Tradicionalmente, o chefe de Estado brasileiro é o primeiro a falar na conferência.
Neste ano, os líderes concordaram em enviar vídeos com seus pronunciamentos em vez de se reunir presencialmente na sede das Nações Unidas, em Nova York, como forma de evitar os riscos de propagação do coronavírus.
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Além de Bolsonaro, discursam nesta terça-feira outros 30 chefes de Estado. O presidente americano, Donald Trump, é o segundo a fazer seu pronunciamento, logo após o brasileiro. Os discursos continuarão ainda na quarta (23).
Também figuram entre os mais esperados os discursos do dirigente chinês, Xi Jinping, e do líder iraniano, Hassan Rowhani, devido à escalada das tensões entre os dois países e os Estados Unidos.
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Assembleia Geral da ONU
Por causa da pandemia da Covid-19, os discursos dos líderes mundiais foram gravados, para evitar aglomerações na sede da ONU, em Nova York. Por tradição, o chefe de Estado brasileiro foi o primeiro a discursar. Para escrever a sua fala, Bolsonaro consultou os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).