Apesar do aumento da taxa básica para dois dígitos pela primeira vez em um ano, o mercado brasileiro opera em alto estilo graças à continuidade das altas nas bolsas europeias, que interromperam na véspera sequência de três quedas, e de informações sobre a economia chinesa, que revela atividade mais forte do que a esperado.
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Um dos maiores consumidores mundiais de commodities, entre as quais produtos agrícolas e de mineração do Brasil, a China anunciou crescimento de 48,3% nas importações em maio, quando as exportações aumentaram 48,5% em relação ao mesmo período de 2009. No Japão, o governo informou crescimento de 1,2% no primeiro trimestre do ano, acima das previsões de analistas.
Ao contrário do Banco Central (BC) brasileiro, que elevou o juro de 9,5% para 10,25% ao ano, o Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa básica em 1%, assim como o Banco Central da Inglaterra também deixou inalterada sua taxa em 0,5% ao ano. Nos EUA, houve um recuo no número de pedidos do auxílio-desemprego, atingindo 456 mil pessoas.
A Bolsa de São Paulo (Bovespa) registra alta de cerca de 1,9%, operando em torno de 62,6 mil pontos, enquanto o dólar é vendido a R$ 1,82, abaixo do valor da véspera. Wall Street avança cerca de 2,2%, recuperando a marca de 10 mil pontos. Na Europa, as bolsas sobem cerca de 2,1% em Paris, de 1,5% em Frankfurt e de 0,8% em Londres. Na Ásia, os destques foram a alta de 1,10% em Tóquio e a baixa de 0,82% em Xangai.
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