As Bolsas da China voltaram a fechar de maneira antecipada nesta quinta-feira, após uma perda superior a 7%.
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Tendo como pano de fundo as preocupações com a economia chinesa, a queda dos preços do petróleo e a situação geopolítica, o índice Hang Seng de Hong Kong perdia durante a manhã 3,05%, ou 639,48 pontos, a 20.341,33.
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Nas Bolsas de Xangai e Shenzen disparou o mecanismo que suspende automaticamente o pregão quando a queda supera os 5%. Após uma paralisação de 15 minutos, a sessão foi retomada mas acabou definitivamente suspensa quando a perda superou 7%.
No momento da suspensão definitiva, às 9h58min local, o índice composto de Xangai perdia 7,32% ou 245,95 unidades, a 3.115,89 pontos.
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A Bolsa de Shenzhen, segunda principal da China, recuou 8,35% ou 178,08 pontos, a 1.955,88 unidades.
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O mecanismo de suspensão dos negócios entrou em vigor na segunda-feira passada – primeiro pregão do ano – para reduzir a volatilidade das bolsas chinesas e evitar a repetição do desastre ocorrido no verão passado.
Em Tóquio, o índice Nikkei perdia 1,78% no final da manhã, puxado pelas bolsas estrangeiras, a queda nos preços do petróleo, pela alta do iene e pela situação geopolítica após o teste nuclear na Coreia do Norte.
No intervalo para o almoço, o índice Nikkei 225 perdia 324,28 pontos, a 17.867,04 unidades. O índice ampliado Topix cedia 1,62%, a 1.464,65 pontos.
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No mercado de câmbio, o dólar era cotado abaixo dos 118 ienes, algo inédito desde agosto de 2015 (contra 118,75 no fechamento de quarta-feira), após a China anunciar uma desvalorização de 0,51% do valor do iuane em relação à moeda americana.
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O euro era cotado a 127,45 ienes, em queda de 0,25 em relação à abertura.