As principais bolsas asiáticas fecharam a terça-feira em baixa, no segundo dia seguido de reflexos pelos temores em relação à saúde da economia chinesa. O principal índice de Xangai caiu 7,63%, ou seja, 244,94 pontos, a 2.964,97 unidades. A Bolsa de Shenzhen perdeu 7,09%, a 1.749,07 pontos.
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Este é o menor nível de pontos da Bolsa de Xangai desde 15 de dezembro do ano passado. Além disso, o índice encerrou o dia abaixo da barreira simbólica dos 3.000 pontos.
Bovespa fecha no menor nível desde 2009, e dólar, com maior alta desde 2003
Desaceleração da economia chinesa faz bolsas asiáticas desabarem
As empresas de energia lideram a queda: a PetroChina desabou 10%, o limite diário permitido, com ação a 8,56 iuanes, assim como a Sinopec, que acabou o dia em 4,49 iuanes.
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Também foram registradas quedas nas ações de bancos importantes, como ICBC (- 5,12% a 3,89 iuanes) e Bank of China (-8,16% a 3,49 iuanes).
Queda nas bolsas asiáticas derruba Wall Street
Já Bolsa de Tóquio, no Japão, passou boa parte do pregão estável, com oscilações abaixo de 1%, mas fechou o dia com queda de 3,96%. Hong Kong, por sua vez, registrou leve alta de 0,72%, apesar de Xangai e da vizinha Shenzhen terem aberto em baixa.
Porém, ao contrário da segunda-feira, a queda nas bolsas asiáticas ainda não afeta os mercados europeus – ao menos não por enquanto. As principais bolsas da Europa abriram o dia em alta. O índice Financial Times, de Londres, operava em alta de 2,78%, enquanto o CAC-40, de Paris, registrava ganhos de 3,26%. Já o índice DAX, de Frankfurt, subia 3,34%.
* Zero Hora, com agências