As bolsas da Ásia registraram queda acentuada nesta sexta. O índice Nikkei, da bolsa de Valores de Tóquio, caiu no fechamento 260,39 pontos (3,50%), a 7.173,10. O índice Topix teve baixa de 20,16 pontos (2,72%), a 721,39.
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Ontem, as bolsas internacionais desandaram em decorrência da falta de manifestação do governo da China sobre a ampliação do programa de estímulo econômico.
A expectativa era de que durante o congresso do Partido Comunista Chinês (PCC) fosse comunicada a elevação do plano de US$ 585 bilhões, anunciado em novembro de 2008, para mais de US$ 1 trilhão. Mas essa possibilidade nem foi citada no encontro, o que provocou tremenda decepção na Europa e nos EUA, contagiando os negócios no Brasil.
Na ausência de soluções domésticas, os investidores europeus e norte-americanos apostaram em demasia na alternativa chinesa. É que, antes da crise financeira, a China assumiu um dos motores do crescimento global. Um plano robusto de ajuda à economia daquele país, portanto, poderia indicar dias melhores e uma possível reviravolta no pessimismo.
Mas as autoridades chinesas não se comoveram com as expectativas ocidentais. Seguindo Wall Street, que despencou 4,09%, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) caiu 2,69%, o dólar avançou para R$ 2,3820, e o Risco Brasil saltou para 453 pontos.
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