Os mercados asiáticos tiveram resultados negativos. A pressão inflacionária e os preços do petróleo foram fatores de forte influência. Já a recuperação das Bolsas dos EUA não teve peso decisivo. A exceção foi o mercado chinês, que apresentou alta e teve influência sobre a Bolsa de Hong Kong. Apesar dos ganhos em ações de produtoras de petróleo, isso não foi suficiente para sustentar a recuperação do índice Hang Seng, que caiu 52,01 pontos, ou 0,2%, e terminou aos 22.745,60 pontos, por conta da realização de lucros.
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A decisão do governo chinês de elevar os preços dos combustíveis (entre 17% e 18%, o maior aumento em mais de quatro anos) e da eletricidade (4,7%, a partir de 1º de julho) estimulou o rali nas ações de empresas refinadoras de petróleo e de geração de energia, o que levou as Bolsas da China a fechar em forte alta.
O índice Xangai Composto ganhou 3% e encerrou aos 2.831,74 pontos, recuperando parte das perdas de 6,5% do dia anterior. Já o Shenzhen Composto subiu 1,8% e terminou aos 794,75 pontos.
Yuan
A valorização do dólar em relação às principais moedas internacionais e a alta na taxa de paridade central dólar-yuan – de 6,8796 yuans para 6,8826 yuans – fizeram a unidade chinesa se desvalorizar sobre a moeda norte-americana no final do pregão. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8801 yuans, acima do fechamento de quinta-feira, que foi de 6,8776 yuans.
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