A moeda dos EUA e o índice da bolsa brasileira repetiram o comportamento da véspera, quando reverteram o rumo dos negócios no transcorrer da sessão. Depois de avançar até 0,55%, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) encerrou com queda de 0,38% e 50.090 pontos. Isso representa perdas de 4,56% no mês e de quase 18% no acumulado do ano.
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No câmbio, numa jornada de estabilidade no Exterior, onde o euro seguiu negociado na faixa de US$ 1,37, o dólar chegou a cair cerca de 0,5%, mas reduziu a baixa para apenas 0,3% na rodada. A cotação terminou a R$ 2,3220 no mercado à vista.
Esse vaivém das cotações refletiu a proximidade da decisão do Federal Reserve – o banco central dos EUA – sobre a política monetária naquele país, no qual coloca US$ 85 bilhões no sistema como estratégia de estímulos econômico. A reunião do Fed começou hoje e termina amanhã. A previsão é de que às 17h saia a decisão sobre manutenção ou corte no programa de compra de títulos do Tesouro.
Além de pressionar o valor do dólar, a redução desses aportes pode prejudicar o Brasil em razão de se constituir no marco de novo ciclo de crescimento dos EUA, que tenderia a atrair capitais aplicados aqui ou de investidores que poderia vir para cá.
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