Após as perdas da véspera, a Bolsa de Nova York voltou a registrar uma forte baixa no pregão desta quinta-feira, com indicadores econômicos negativos que aprofundaram o medo de uma recessão prolongada e o fracasso de um acordo para a criação de um plano para ajudar o setor automobilístico do país.
Continua depois da publicidade
Como resultado, o índice Dow Jones teve queda de 5,56%, aos 7.752 pontos, com perda de 450 unidades. O indicador tecnológico Nasdaq perdeu 5,07%, enquanto o indicador Standard & Poor’s recuou 6,71%, atingindo seu menor nível desde 1997.
O setor financeiro esteve entre os que registraram as maiores perdas. O banco JPMorgan perdeu 18% e o Citigroup se desvalorizou em 23%, em meio ao medo de que uma recessão nos EUA possa gerar mais quebras no fragilizado sistema bancário do país.
Números negativos
No dia, o mercado foi abalado pela informação que o número de novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos cresceram em 27 mil na semana terminada no dia 15 deste mês, para 542 mil na comparação com a marca de 515 mil registrada uma semana antes (dado revisto). O número corresponde ao maior patamar em 16 anos.
Continua depois da publicidade
Além disso, outros números divulgados nesta quinta mostram que a atividade industrial na região do Meio-Atlântico dos Estados Unidos caiu para patamar mais baixo em 18 anos em novembro.
O Federal Reserve da Filadélfia informou que o índice de atividade empresarial caiu para -39,3 ante -37,5 em outubro. Qualquer leitura abaixo de zero indica contração do setor manufatureiro da região.
Setor automobilístico
Um mercado já deprimido recebeu ainda a informação que fracassou um acordo no Congresso do país para criara um plano de ajuda para o setor automobilístico, que corre risco de quebrar.
O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, afirmou que não existe por enquanto nenhum plano para ajudar o setor automobilístico, pouco depois de senadores republicanos e democratas terem anunciado o esboço de um acordo sobre um plano de resgate. As informações são do site G1.
Continua depois da publicidade
Entenda a crise: