O banco central dos EUA produziu nas bolsas de valores uma recuperação tênue na quarta-feira, totalmente anulada nesta quinta pelas péssimas notícias vindas do segmento financeiro americano. As ordens de vendas de ações iniciaram com os alertas do banco Goldman Sachs sobre o Citigroup e dispararam com o preço do petróleo, que bateu novos recordes.

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Em Wall Street, o índice Dow Jones voltou ao nível de setembro de 2006, em queda de 3,03%, aos 11.453,4 pontos. O S&P recuou 2,94% e o Nasdaq, 3,33%.

As ordens de vendas começaram após o Goldman Sachs ter rebaixado para “neutra” sua recomendação para as corretoras americanas, colocado o Citigroup em sua lista de “convicção de venda” e reduzido sua recomendação para as ações da General Motors, que já vinham sofrendo após as agências de classificação de risco Standard & Poors e Fitch terem rebaixado sua nota de crédito (rating) nos últimos dias.

Ibovespa

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A Bovespa só não teve um desempenho pior porque Petrobras ajudou. O Ibovespa, principal índice, encerrou a sessão em baixa de 2,89%, aos 63.946,9 pontos, menor patamar desde 29 de abril (quando fechou com 63.825,7 pontos).

No pior momento, caiu 3,29%, aos 63.689 pontos, e, na máxima, bateu em 65.804 pontos (-0,07%). No mês, as perdas da Bovespa chegam a 11,91% e, no ano, os ganhos estão limitados a 0,10%. O volume financeiro totalizou R$ 6,702 bilhões.