A Bolívia descartou um projeto de produção de urânio para fins pacíficos e optou por outro de lítio, que tem maior demanda no mercado internacional, informou nesta quinta-feira uma alta fonte da empresa mineradora estatal Comibol.

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“A Corporação Mineira da Bolívia (Comibol) desejou continuar neste projeto de urânio tendo um grande campo de lítio no Salar do Uyuni”, informou seu presidente, Marcelino Quispe, citado pela agência oficial ABI.

“No futuro teremos usinas nucleares de lítio que impulsionarão outras gerações”, acrescentou.

O governo boliviano prevê investir até 2019 um total de 925 milhões de dólares na industrialização de lítio.

A alemã K-UTEC AG Salt Tecnologies assinou em agosto do ano passado um contrato para elaborar o projeto de construção de uma usina de carbonato de lítio, próxima ao Salar do Uyuni.

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