A seleção boliviana advertiu nesta quarta-feira que pode não jogar contra Equador e Brasil pelas Eliminatórias Sul-Americanas à Copa do Mundo de 2010, em setembro, caso governo e diretores do setor continuem descumprindo os acordos e resoluções judiciais que favorecem os direitos dos jogadores do país.

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A decisão foi confirmada pelo dirigente dos Jogadores Agremiados da Bolívia (Fabol), Milton Melgar, ex-vice-ministro de Esportes do presidente boliviano Evo Morales.

Segundo o dirigente, as “exigências” ao Governo e à Federação Boliviana de Futebol (FBF) têm a ver com a necessidade de emitir leis e normas para proteger os direitos dos jogadores em seus clubes, com relação a seus contratos e seus seguros médicos.

Melgar também afirmou que os dirigentes do futebol nacional descumprem as decisões judiciais do tribunal de Justiça esportiva boliviano que beneficiam os jogadores.

Na terça-feira, em Santa Cruz, os jogadores da seleção do país disseram que não vão aceitar a convocação para essas partidas se não houver uma resposta satisfatória às reivindicações da Fabol.

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– Nenhum de nossos filiados se apresentará caso sejam convocados – disse Melgar ao declarar que a medida conta com o apoio dos 340 filiados da organização presidida por ele.