Bola parada é a arma da Chapecoense contra o Brusque

Os lances de bola parada foram a arma que a Chapecoense encontrou para reagir no Campeonato Catarinense e conquistar a primeira vitória no Estadual. Contra o Marcílio Dias, o time marcou um gol de falta e três em cobranças de escanteio. Uma das principais armas é o “canhão” de Rafael Morisco, em cobranças de falta.

Ele já havia arriscado os chutes fortes de longa distância nos amistosos e nas primeiras rodadas do campeonato. Mas foi somente no jogo com o Marinheiro que ele calibrou a pontaria e acertou no alvo, marcando o primeiro gol do time do Oeste. Morisco disse que já tinha essa característica de cobrança de falta nas categorias de base do Londrina, onde iniciou a carreira. Mas na quarta-feira foi a primeira vez que marcou gol de bola parada como profissional.

Por pouco, o jogador de 22 anos não perdeu essa qualidade. Ele sofreu um estiramento e ficou um ano sem cobrar falta. No Metropolitano, fez um trabalho de reforço muscular e voltou a chutar forte. Na Chapecoense, recebeu o incentivo do técnico Mauro Ovelha para treinar as cobranças. Dois ou três dias antes dos jogos, ele treina de 15 a 20 cobranças.

O próximo jogo da Chapecoense será contra o Brusque, às 19h30min, no domingo, no Estádio Índio Condá. O zagueiro Anelka está suspenso e o goleiro Nivaldo, lesionado, continua fora. Ovelha espera a liberação da documentação do atacante Fabinho e do meia Paulo Renato. Os zagueiros Anderson Lima e Marcelo Ramos ainda não têm condições físicas de estrear no domingo.