E se o universo colorido e algo pirado da Hanna-Barbera colidisse com o humor lascivo e politicamente incorreto de Two and a Half Men? O resultado seria algo próximo de BoJack Horseman, série animada que acaba de estrear sua segunda temporada na Netflix.
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Criada pelo comediante Raphael Bob-Waksberg, BoJack Horseman segue a rotina de seu protagonista homônimo, um cavalo que viveu momentos de glória como ator de um popular seriado de TV e hoje não diz “bom dia” sem antes secar uma garrafa de vodca.
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Ao redor do equino, uma rica (e tão decadente quanto) fauna de humanos e animais vive numa insalubre realidade de programas de TV vulgares, celebridades problemáticas, mídia sensacionalista e culto ao hedonismo.
Se na primeira temporada o foco era basicamente a apresentações dos personagens, nesta segunda vamos conhecer um pouco mais do passado de BoJack – sua relação com os pais, os dias anteriores a fama, enfim. Em outro programa, esse olhar para o passado serviria para justificar o comportamento errático dos seus protagonistas, o que não é nem de longe o caso aqui.
Mas em BoJack Horseman, ninguém parece muito preocupado em se explicar – no máximo, talvez, reunir provas contra si mesmo para conseguir mais publicidade. Acaba sendo um espelho óbvio de uma fração dos bastidores da fama, mas não deixa de ser válido. E muito engraçado.
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