Vontade, determinação e alto astral. É assim que a atleta da bocha paralímpica Nayara Lidia Gaulke, 14 anos, encara os desafios. Com dedicação integral, a mãe Maike Gaulke, 41 anos, conta que desde que começou a treinar, há cerca de dois anos, todo o desenvolvimento da adolescente melhorou:

Continua depois da publicidade

– Ela sempre foi boa aluna, mas melhorou porque é uma atividade que ela gosta muito de participar, e é muito boa para ela. Desde que ela quis começar a jogar eu achei que seria bom, não vi problema, e se ela faz porque gosta é melhor ainda.

::: Paradesporto Escolar promove integração de crianças e jovens em Blumenau

Nayara tem paralisia cerebral do lado esquerdo e não anda nem fala, mas tem o raciocínio rápido dos atletas de estratégia – não à toa começou na equipe de xadrez.

Depois de conquistar terceiro lugar no Parajesc 2014, o professor e treinador de bocha paralímpica Rodrigo José Philippi revela que ela é uma das promessas da equipe para os próximos anos:

Continua depois da publicidade

– Desde o início usamos sinais para nos comunicarmos, são sinais que ela já está acostumada em casa e no colégio e pela percepção que ela tem do jogo não há empecilho para passar o que é necessário. Ela, inclusive, já é uma atleta de rendimento e já participou de campeonatos de nível estadual, logo vai entrar no circuito sul-brasileiro e, se tudo der certo, a nossa ideia é partir para o nacional, porque ela tem potencial.

::: Vídeo mostra como é a integração dos alunos no Paradesporto Escolar de Blumenau