Falar de esporte em Joinville é necessariamente contar a história do basquete na cidade. No Norte do Estado, atletas viraram ídolos por seus feitos extraordinários, que não se resumem apenas aos limites do Estado de Santa Catarina. Como não lembrar, por exemplo, da seleção joinvilense que, em 1960, participou dos Jogos Abertos de São Paulo, em Bauru? Por lá, estiveram nomes como Erich, Álvaro, Wilson, Manolo, Mima, Wolter, Beno, Buba e Birckholz.
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Para os trintões, ficam as memórias dos jogos do JEC/Nova Era/Ciser (1994), da Akros (1995) ou da Abaj (1996/1998), equipes que representaram Santa Catarina no antigo Campeonato Nacional Masculino de Basquete, promovido à época pela Confederação Brasileira de Basquete. Luis Felipe, Té, Patterson, Troy, Aikens, Moco e Gastão são alguns dos jogadores ainda lembrados pelos mais saudosistas.
Toque de Letra: Se não for campeão da Liga Ouro, Joinville dependerá de desistência para jogar o NBB
Basquete de Joinville terá desfalque importante na final da Liga Ouro
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Em 2004, veio o ressurgimento após cinco anos de inatividade. Dali até 2008, foi a vez de Espiga, André, Christian, Thulius e Felipe levarem o Joinville a um lugar entre os oito melhores do País no extinto Campeonato Nacional Masculino da Basquete.
O basquete da cidade voltou a ficar ameaçado com o fim do Campeonato Nacional Masculino da Basquete, em 2008, e consequente desativação do time pela Fundação de Esportes, Lazer e Eventos (antiga Felej). No entanto, outra vez o Joinville surgiu das cinzas e, liderado por Alberto Bial, o time participou da primeira edição do recém-criado Novo Basquete Brasil (NBB) e conseguiu logo a quarta colocação logo no primeiro ano, melhor resultado do basquete joinvilense.

O sucesso embalou a modalidade no fim da década de 2000, encheu o Ginásio Ivan Rodrigues e o Centreventos, formou novos ídolos, como Shilton, Manteguinha, Tiagão e Audrei. Títulos vieram a rodo – eneacampeão estadual e pentacampeão sul-brasileiro. Houve até participações internacionais – terceiro lugar no Sul-americano de 2008 e duas presenças na Liga das Américas.
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Mas a boa fase chegou ao fim e, há quatro anos, a JBA (entidade que administrava o time), fechou as portas. Sem recursos, o time passou a sobreviver fora do NBB, jogando com muitas dificuldades o Estadual.
Em 2017, a fênix volta a dar suas caras, confirmando a participação na Liga Ouro. Surpreendeu adversários, chegou à final e leva a disputa ao quinto jogo contra o forte time do Botafogo, nesta sexta, às 20 horas. Mais uma prova de que em Joinville uma modalidade se reinventa e, há quase 60 anos, faz da cidade o território oficial do basquetebol catarinense.
Na página do Basquete Inspira SC, há outras informações a respeito da reta decisiva da Liga Ouro. Confira no site www.globoesporte.com/basquetesc.
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