Com um inglês quase sem sotaque, o presidente da fábrica brasileira da BMW, Gerald Degen, confirmou terça-feira, em entrevista exclusiva para “A Notícia”, que a montadora alemã começa a atuar no Estado em junho.
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Enquanto todas as licenças necessárias para o início das obras da unidade fabril, no km 65 da BR-101, em Araquari, não são liberadas, as atividades se concentram na conclusão do escritório da BMW no Perini Business Park, no Distrito Industrial de Joinville.
– Estaremos atuando no Perini até a metade do ano. Lá, teremos um centro de treinamento de 800 m², onde poderemos capacitar os contratados. Serão minilinhas de produção idênticas às que estarão disponíveis na fábrica de Araquari. Garantimos que o padrão de excelência da BMW é o mesmo em qualquer parte do mundo -, conta Degen.
Nos próximos 18 meses, a companhia vai contratar 1,3 mil funcionários de diversas áreas.
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– Esta visita serve para que possamos aprender e entender a cultura das pessoas que vivem aqui. Estamos observando a região para compreender como funcionam as estratégias de negócios e já iniciamos a primeira etapa de recrutamento -, afirma Michael Albrecht, diretor global de recrutamento da BMW.
– Este é o momento para identificar pessoas que possam ocupar os cargos-chave para o desenvolvimento da fábrica nos próximos meses -, acrescenta a diretora de recursos humanos da unidade catarinense, Betina Krauss.
Além da diretora, de Albrecht e de Degen, a diretora de recrutamento da BMW do Brasil, Sandra Lochmann, integrava a comitiva de dirigentes que vieram ao Estado para conferir de perto os últimos ajustes para que a montadora possa trabalhar a todo vapor.
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A montadora ainda não divulgou a data da assinatura do protocolo de intenções com o governo catarinense para o investimento inicial de 200 milhões de euros, cerca de R$ 512 milhões. Com o anúncio do novo presidente da BMW no Brasil, Arturo Piñeiro, terça-feira, o time garante que o evento não deve demorar para acontecer.
Os detalhes sobre as linhas que serão montadas no Estado e o projeto da fábrica ainda são sigilosos.
– Estamos esperando a hora certa -, diz Degen, com sorriso largo e bom humor.
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