Fevereiro já é o pior mês em relação ao número de mortes por Covid-19 em Blumenau desde agosto do ano passado. Apesar da queda no número de novos casos, a cidade tem registrado aumento na quantidade de moradores que não sobrevivem às complicações da doença. Nessa primeira quinzena foram 24 perdas.

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Apenas nesta terça-feira (15), a prefeitura confirmou mais cinco óbitos, o que elevou a média móvel de mortes a 2,43. É a maior desde agosto de 2021, quando 33 pessoas morreram em Blumenau por conta do coronavírus, de acordo com dados municipais. A taxa de letalidade permanece abaixo da estadual e federal, em 0,67%, em queda por conta da vacinação.

A média das idades das vítimas está em 75 anos, a maioria com comorbidades, o que reforça a necessidade de cuidados com os mais vulneráveis, incluindo todas as doses da vacina, como repetido incansavelmente por especialistas. Nesta terça, foram confirmadas as mortes de idosos de 63, 89 e 95 anos, além de moradores de 53 e 48 anos. 

Em contraste ao aumento de óbitos, a média móvel de novos casos chegou a 542,7 em Blumenau. O número ainda é alto em comparação a outros momentos da pandemia, reflexo do crescimento expressivo de contaminados desde o começo do ano, mas ainda assim são 18 dias que o indicador apresenta queda. 

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O mesmo ocorre com os casos ativos, que já chegaram a 8 mil.

Agora são 2.919 infectados em isolamento ou tratamento, ainda conforme a prefeitura. É a primeira vez em pouco mais de um mês que o total fica abaixo de 3 mil. Nas UTIs há 11 blumenauenses internados e seis pacientes vindos de outras regiões, o que resulta em uma taxa de ocupação de 25%. Nas enfermarias são 39 hospitalizados (22%).

Os que procuraram a primeira dose do imunizante somam 281 mil habitantes. Já os que completaram o esquema vacinal são 268 mil.

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