A Secretaria de Saúde de Blumenau teve a confirmação do primeiro caso de gripe influenza do tipo A, causada pelo vírus H1N1, neste ano em Blumenau. O paciente, um homem de 40 anos, não vacinado e sem outras doenças, reagiu bem ao tratamento e já obteve alta hospitalar. Um segundo caso de gripe A, gerada pelo vírus H3N2, também foi confirmado à Vigilância Epidemiológica do município, mas trata-se de uma moradora de Rodeio, de 68 anos, que está internada em um hospital particular de Blumenau.

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A secretária de Saúde, Maria Regina Soar, afirma que a situação está dentro da normalidade, mas ressalta a importância de que os públicos-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza se antecipem e providenciem o quanto antes a imunização. A vacina atinge o efeito esperado entre 10 e 15 dias após a aplicação. Além da vacinação, a secretária lembra dos cuidados que toda a comunidade deve adotar durante o período mais frio do ano, como higienização frequente das mãos, evitar espaços de grande aglomeração e uso compartilhado de objetos pessoais.

Em todo o Estado, segundo o último boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC), em 24 de abril, este ano já foram registrados um óbito e 30 casos de influenza, entre os tipos A e B.

Campanha de vacinação terá horário ampliado na próxima semana

A Vigilância Epidemiológica seguirá monitorando a situação em Blumenau. Na próxima semana, de segunda a sexta-feira, os sete ambulatórios gerais de Blumenau terão as salas de vacinação funcionando em horário estendido, até as 21h. O atendimento ampliado será exclusivo para a imunização contra a gripe (influenza).

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Até agora a campanha já imunizou 23.479 pessoas na rede pública em Blumenau. O número corresponde a 22% dos 106.641 cidadãos dos grupos prioritários. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é vacinar 90% deste contingente. A imunização contra a gripe segue até 1º de junho, em 62 unidades de saúde do município – sete ambulatórios gerais e 55 ESFs.

Podem procurar a vacinação gratuita idosos com mais de 60 anos, crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, e portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais. A vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses e cidadãos com histórico de reação alérgica grave à proteína do ovo.