Blumenau completa nesta quinta-feira (8) uma semana sem mortes relacionadas ao novo coronavírus. Conforme levantamento feito pelo Santa com base nos dados da Secretaria de Saúde, esse é o maior período sem vítimas da Covid-19 na cidade desde o fim de junho — momento em que a pandemia acelerou no Médio Vale do Itajaí.

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O último óbito foi confirmado oficialmente pela prefeitura — e validado posteriormente pelo Estado — às 16h da quinta-feira da última semana. Na ocasião, um homem de 50 anos que estava internado há mais de dois meses na UTI perdeu a batalha para a doença. Foi a 153ª morte de um blumenauense registrada desde maio, quando o coronavírus fez a primeira vítima na cidade.

Apesar do cenário positivo, o alerta das autoridades é para que a população mantenha os cuidados para frear ainda mais o contágio. Em média, 40 moradores de Blumenau ainda se infectam diariamente com o novo coronavírus e o objetivo é evitar que o cenário vivido entre o fim de julho e início de setembro se repita — quando eram quase 300 novos casos por dia e média de três mortes a cada 24 horas.

No gráfico que você confere abaixo esse cenário fica claro. A curva de óbitos relacionados à Covid-19 começa a aumentar na segunda quinzena de julho, se intensifica em agosto, recua no início de setembro e, depois, se estabiliza. Ao todo, nos últimos 18 dias, apenas quatro tiveram mortes por conta do novo coronavírus em Blumenau.

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Os últimos dados apontam que Blumenau chegou à marca de 13,3 mil casos de coronavírus, sendo que 12,8 mil — 96,5% — são de pacientes considerados recuperados da doença. O número de casos ativos é de 317, estável há mais de um mês, segundo levantamento feito pela reportagem. A taxa de letalidade é de 1,15%, e são 10 moradores da cidade internados em UTIs — índice que aumentou na última semana, conforme você, leitor, percebe no gráfico abaixo.

Segunda onda em Blumenau

Especialista ouvida pela reportagem aponta que Blumenau deve enfrentar um novo pico do coronavírus em novembro. Ele será menos intenso do que o primeiro, que ocorreu justamente em meio ao inverno, mas requer atenção por parte da população e das autoridades de saúde. Clique aqui para conferir a reportagem completa.