Jogaço. Podemos resumir o encontro entre Blumenau/SCF e Atlântico/Erechim na noite desta segunda-feira, no Ginásio da AD Hering. Se o primeiro tempo foi marcado pela forte atuação dos sistemas defensivos, no segundo sobrou emoção e chances de gols de todos os lados. O empate em 3 a 3 coroou a atuação das duas equipes, mas deixou um gosto amargo no torcedor que lotou as arquibancadas.
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– Faltou a gente colocar a bola para dentro. Tivemos várias chances e em jogos assim a gente precisa ter concentração e atenção – resumiu o pivô Dão.
O primeiro tempo pode ser resumido no nervosismo. O Atlântico, atual campeão da Libertadores, vinha pressionado depois de duas derrotas nas rodadas iniciais, e imprimiu uma marcação forte, por vezes dura. Tanto que um princípio de confusão se armou no fim do primeiro tempo, entre Lucas e Rafael.
O placar foi aberto pelo time da casa, em um chute de Marcel que desviou em Silva, aos 11min50. Nem deu tempo para comemorar e Keké ficou sozinho para tocar na saída de Roncaglio.
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Depois do intervalo, com as equipes mais calmas, sobrou futsal. A bola rolou mais, com boas chances de gol dos dois lados. Aos 4 minutos, Everton virou a partida para o Atlântico. As coisas ficaram difíceis e para tentar furar o bloqueio, Roncaglio se adiantou como quinto jogador da linha e, em um chute forte do círculo central, empatou a partida.
Nos minutos finais, mais emoção. Peru, de cabeça, virou o jogo novamente, mas segundos depois, Silva empatou o jogo.
– A gente sabia que seria assim e vai ser assim todo o jogo. O futsal está muito equilibrado e vai ser difícil ver um jogo em que alguém abra dois ou três gols de diferença – comentou Dão.
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Agora, a equipe espera contar novamente com o apoio do torcedor para mais uma parada dura. Dessa vez contra a atual bicampeã da Liga Futsal, a Intelli/Orlândia, de São Paulo.