Presente nos atos de protesto ao bloqueio de verbas imposto pelo Ministério da Educação às instituições federais, o reitor da UFSC, Ubaldo Balthazar, classificou a medida como um "desmonte das universidades".

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—A reitoria não poderia ficar fora de um momento tão importante de defesa do ensino público de qualidade, representado pelas universidades federais. O problema não é da nossa universidade, envolve todas as universidades federais, dentro de um projeto que a gente percebe que é de desmonte das universidades — criticou.

Perguntado sobre a situação financeira da UFSC, o reitor reforçou o alerta de que não será possível manter as atividades integralmente caso o governo federal não volte atrás em relação ao bloqueio.

—Se não for feito nada, na melhor das hipóteses nós funcionamos até o final de agosto, início de setembro. Depois, não temos mais condições de pagar ninguém. Essa pressão tem que continuar — destacou.

Balthazar também anunciou que na próxima segunda-feira, às 8h30min, haverá uma audiência pública na UFSC mobilizada por parlamentares catarinenses para discutir o impasse da educação.

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